Primeiras palavras

Publicamos esse Blog para tratar de temas como Educação, Teologia e religião. Abordaremos o espaço da escola como possibilidade de gerar crítica frente a tudo que vivemos na sociedade presente.
Grande abraço.
Paz e bem.
Paulo Henrique

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Encontro dos mestres com o Mestre


Durante uma audiência com D. Nelson (Bispo da diocese de Santo André) surgiu o nome de um encontro destinado a professores e profissionais de educação. Falávamos dos desafios em ser professor católico e do cenário, por vezes inóspito, da sala de aula.
As violências de alunos contra professores, de professores contra alunos, a saúde emocional de docentes por um fio, a desvalorização das categorias ligadas à educação, enfim, falávamos da necessidade da Igreja ser sinal de esperança nesse contexto.
 Cuidar dos professores, fazer o itinerário dos discípulos com o Mestre, colher do Senhor o jeito ímpar de educar por meio do exemplo, proporcionar aprendizagem significativa e capaz de formar uma geração de pessoas felizes e livres, esses são os nosso objetivos.
Respondendo aos apelos de Deus e da Igreja para uma presença significativa no mundo da Educação, a Fraternidade Divino Mestre www.divinomestre.com realizará no próximo dia 29 de outubro das 14h às 17h30, na Paróquia Senhor do Bonfim em Santo André (Rua Oratório, 1451 – Pq. das Nações – Santo André ) o Encontro dos mestres com o Mestre, destinado a professores e profissionais de educação.
Convidamos você e sua comunidade para participarem conosco desse momento de formação, espiritualidade e partilha dos desafios em ser professor/educador católico. Desejamos que as pessoas façam real encontro com o Mestre e dEle obtenham forças para seguir na missão de educar segundo os valores do Cristo e seu Evangelho.


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

GESTÃO FINANCEIRA E QUALIDADE NA EDUCAÇÃO


O senso comum aponta para uma relação direta e de causa e efeito entre recursos financeiros e qualidade da educação. Nesse texto apresentaremos uma reflexão que pondera tal relação. Falaremos aqui de forma a evidenciar que as relações de investimento financeiro e qualidade do ensino apresentam outras nuances e indicadores e que não necessariamente estão em relação direta.
Existem evidências que dão conta que se por um lado não será possível viabilizar a qualidade na educação e do aparelho escolar sem recursos financeiros, por outro, o simples fato de uma escola contar investimentos vultuosos não lhe garante um padrão de ensino de excelência. Escolas caras podem ser tão ineficientes quanto algumas outras que trazem sua estrutura totalmente sucateada; e todas as variações contrárias dessa afirmativa também poderão ocorrer.
Prova disso é a reflexão de Castro (2007) que constata que o aporte financeiro governamental nas últimas garantiram tão somente o aumento no volume quantitativo do atendimento da rede, o que não ocorreu no quesito qualidade na educação. Hoje muitas crianças e adolescentes estão na escola mas ainda são semi-analfabetas. Mais... Que tipo de esquizofrenia conceitual é essa que gera uma população escolar, que apesar de frequentar a escola, não aprende?
O caminho de qualidade não está traduzido nos insumos financeiros e estruturais da escola nos últimos anos. Se por um lado a escola cresceu em atendimento da demanda, por outro não manteve a qualidade. Aliás essa caiu vertiginosamente. Deixamos de ser analfabetos sem escola e passamos a sê-lo dentro das escolas.

As avaliações tem sido essenciais para qualificar o debate sobre a educação no país e já subsidiam iniciativas de alguns gestores educacionais, como a premiação dos professores cujos alunos têm melhores resultados ou a ofertas de cursos de formação para aqueles cujas escolas se saem pior. Apesar desses avanços, as informações obtidas nas provas padronizadas ainda não são plenamente utilizadas no nível das escolas para tomada de decisões pedagógicas e para a construção de ajustes de currículos.

Saindo da inércia? – Boletim da Educação no Brasil 2009

Uma atitude governamental que quer estreitar o espaço na relação entre o investimento financeiro e qualidade da educação se expressa nas ações do FUNDEB (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica), uma vez que exige que os investimentos financeiros tenham maior impacto sobre a qualidade da educação expressa no controle da qualidade educacional. O dispositivo de parametrização conhecido como SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) quer ser resposta à demanda da qualidade, uma vez que avalia a aprendizagem nos diferentes aparelhos escolares e oferece à gestão estatal uma leitura na qual será possível construir a ampliação da qualidade da escola pública.
O hiato entre quantidade de alunos na escola e qualidade do ensino ofertado por essas mesmas escolas deverá ser diminuído a todo custo!
Outra reflexão muito importante nesse sentido é aquela que segue na direção de questionar sobre a precisão dos investimentos. A análise dos gastos públicos no setor educacional mostra que é preciso investir mais e melhor na educação básica. Dito de outra forma, não bastam investimentos que se amontoam, mas antes será preciso definir-se uma política de resultados que sustente tais investimentos. A efetividade do recurso está diretamente ligada ao resultado esperado e; o que se espera da educação é que a sua qualidade aponte para desenvolvimento científico e técnico das pessoas.
Na era da informação e da tecnologia, desenvolver e dominar os diferentes campos do saber com excelência é exigência central que se destina à escola.
Provocados pelo tema tecnologia, outro erro recorrente na avaliação dos destinos das verbas para educação é a aplicação somente em equipamentos e instalações. Se por um lado esses são meio para um trabalho efetivo, o professor é condição de possibilidade para qualificar o ensino por meio desses recursos. Investimentos em desenvolvimento profissional dos docentes são vitais para alcançar um padrão de qualidade. Professores bem instrumentalizados serão capazes de fazer com que computadores, livros e laboratórios façam sentido para aluno. Ao contrario, se resumirão em uma parafernália inócua na qual se terá a sensação de que os esforços são feitos, mas a população estudantil não dá retornos por sua preguiça histórica; parafraseando o discurso do colonizador em relação às populações nativas brasileiras.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Gestão escolar e qualidade na educação




O ponto de partida da análise e reflexão sobre os desafios da gestão escolar se dá a partir da constatação de que a qualidade da educação enfrenta severa crise revelada pelos constantes resultados ruins da nossa escola.
A pergunta que repercute é: Ainda que tivéssemos volumosos investimentos financeiros na escola teríamos resultados de aprendizagem eficazes? As crianças de fato aprendem em nossas escolas? Sejam elas públicas ou privadas?
A que nos referimos quando falamos de qualidade na educação? O que será uma boa escola? Quais serão os critérios que dão a essa ou aquela escola esse adjetivo “boa escola”.
Se é verdade que o mundo da educação tem se debruçado sobre a importância da avaliação, é bem verdade que também que ainda não avançamos muito mais do que de uma reflexão excessivamente conceitual.
Segundo Carvalho e Paladini (2005), não há como melhorar aquilo que não se pode medir. Avaliar, monitorar, gerenciar resultados, planejar e replanejar são ações que, no cenário da escola, nem sempre estão muito claras para os educadores; docentes e gestores. Nossos resultados de aprendizagem não tem sinalizado os esforços que empreendemos na prática docente e gestora sobre a avaliação.
Para Garay e Uribe, fica evidente que o caminho da qualificação dos processos educacionais traduzidos em resultados evidentes de aprendizagem residem na qualidade docente, no contexto sócio-econômico e cultural dos alunos e na competente gestão da escola. Os autores postulam que a escola não tem ingerência sobre as condições sócio-econômicas e culturais dos alunos; contudo sobre a competência docente e sobre os aspectos da gestão há grande responsabilidade das instituições educativas. É necessário educar com qualidade e a escola é sim responsável por isso, porém necessita de políticas que sustentem tal intento.
Aqui talvez se apresente a centralidade da reflexão. O que é indicativo de qualidade da escola? A aprendizagem. Sobre essa última há uma definição que dá contornos para uma revolução copernicana no conceito de qualidade na aprendizagem.

Uma escola efetiva é aquela em que os alunos progridem para além do previsto considerando suas características sócio-familiares de origem. Por tanto, uma escola efetiva agrega valor extra à aprendizagem de seus alunos em comparação com outras escolas que atendem uma população similar. (Mortimore 1991, Scheerens 2000, Sammons 2001).


Nos apoiamos numa marca de qualidade, num indicador. Será necessário olhar pra fora dos muros da escola para verificar se há de fato progressão nos processos de aprendizagem; é preciso comparar e medir. Falamos de benchmarking. Para além de mera comparação concorrencial o benchmarking revela a busca pela melhoria, pois nenhuma escola é boa em tudo. Essa pretensa de depositária de todo o conhecimento já não se sustenta num mundo globalizado, de profundas modificações econômicas, de competitividade que gera desenvolvimento de tecnologias e conhecimentos construídos, reconstruídos e alterados em tempo real.
Os alunos precisam progredir e superar-se a partir do referencial que é sua própria realidade, seu contexto. Todos devem aprender, crescer. E a escola deve fomentar esse progresso.
Parâmetros de excelência para a escola é algo central na busca da qualidade. Inovação nos processos, desenvolvimento de novos procedimentos de ensino-aprendizagem, pesquisa por alternativas aos processos didático-metodológicos estabelecidos e, em alguns momentos, desconectados com a sua funcionalidade, são a busca da escola que pretende cumprir sua função social.
Para evidenciar aquilo que chamo como função social da escola, sua utilidade para o meio social, seu impacto para as pessoas que formam o corpo social, os autores Garay e Uribe sinalizam o conceito de accountability. No contexto da escola, o termo refere-se à ação de tornar público os resultados de aprendizagem. Nesse sentido, agrega-se valor ao processo de ensino.
Para cumprir seu papel com eficiência, a escola quando presta contas de sua atuação à sociedade, obriga-se a qualificar-se cada vez mais. Por meio da publicação dos seus resultados a instituição de ensino coloca-se em franco diálogo com os alunos, suas famílias e com a sociedade de forma geral. Por essa interlocução escola-sociedade, que a primeira vista poderia parecer invasiva, as instituições de ensino corajosamente revêem seus critérios e práticas educacionais e potencializam seus resultados.
Há que se ressaltar, no entanto, que o accountability não é uma ferramenta para “rankear” escolas. Publicar resultados significa oportunizar a escola uma aferição de sua efetividade junto àquela comunidade na qual está inserida e mais, prestar contas da qualidade do ensino prestado por um grupo de profissionais, num contexto sócio-econômico-cultural determinado.
Diante do exposto até aqui, fica evidente que o papel do diretor da escola nesse contexto é mister para a gestão eficiente dos resultados. Aqui supera-se, a larga distância, a compreensão de que o Diretor da escola é aquele burocrata que administra e não educa. No modelo de escola que traduzimos até aqui, não cabe outra figura se não a do líder. A gestão educacional de qualidade, complexa e profunda como é, necessita de um diretor capaz de gerir processos, recursos e procedimentos com olhos de educador e com visão sistêmica.
Na trama de relações intra e extra escola, cabe ao diretor garantir a seleção e formação de um docente bem preparado, de excelência técnico-científica e humana, uma equipe de apoio que de fato apóie e não obstacule as aprendizagens, além de estabelecer os processos curriculares adequados e desafiadores para garantir aprendizagens significativas.
Desse modo, o diretor será aquele que estabelece a intersecção entra as diferentes áreas da escola e as orienta de forma estratégica. Mobilizador da equipe, ele a “empodera” e delega, controla as ações, monitora os resultados, dá feedback de qualidade e em tempo real. Sempre está no fazer da escola. Faz parte e participa.



Para Aprofundar:

ALVARIÑO,C. ARZOLA, S. BRUNNER, JJ. RECART, MO e VIZCARRA, R. Gestão Escolar: Um estado de arte da literatura
CARVALHO, Marly M. PALADINI, Edson P. Gestão da qualidade: Teoria e caos. Ed. Campus, Rio de Janeiro, 2005.
GARAY, Sergio. URIBE, Mario. Direção Escolar Como Fator De Eficácia E Mudança: Situação Da Direção Escolar No Chile

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A espiritualidade da educação

“Ensina-se na medida em que se marca a história de alguém”
Essa foi uma das frases que muito chamou a minha atenção durante a fala de um importante professor brasileiro há uns anos atrás numa palestra.
Fiquei pensado que esse marcar a história se traduz em dar significado ao aprendido, de tal sorte que a marca nunca mais desaparecerá. Aprender tem haver com isso. Um conhecimento aprendido, uma vez aprendido, faz parte daquilo que conheço e, aos poucos, vai se transformando e se ligando a outros saberes e, assim, construindo a capacidade de aprender sempre.
Ser aprendente. Estar aberto à provocação do desconhecido que fascina e dá medo ao mesmo tempo. Aprendente é a característica de todo aquele que está convencido de que não está pronto. Nunca estará.
A espiritualidade na educação bebe desse ser aprendente. Somos impelidos a aprender e ensinar aquilo que sabemos não por força das teorias despregadas da vida prática, mas por força das experiências significativas que vivemos a partir dessas teorias.
Encarnada na escola, esse espaço de rara beleza pelos frutos de transformação na vida das pessoas, a espiritualidade também singra por essa vereda de dar um sentido a todo aquilo que se faz, pois também é capaz de transformar a vida daqueles a quem ela toca.
A educação por força própria é espiritualidade na medida em que é compreendida como uma ação capaz promover a vida dos sujeitos. Como professores queremos que nossos alunos cresçam e se desenvolvam de tal sorte que superem as nossas expectativas. Como mestres queremos aprender com eles. Sentir-nos interpelados por suas questões, buscamos juntos respostas que incentivem outras perguntas e outras respostas.
Na sociedade contemporânea que clama por padrões éticos, respeito, convívio e solidariedade, a escola se mostra como espaço no qual junto das letras, dos números e de todos os outros saberes, se apresentará também oportunidade de vivência desses valores.
Nesse sentido, a tão falada educação integral proposta pela escola, tem sua ressonância nos mais genuínos conceitos da prática da espiritualidade, pois abrange todas as áreas do existir. Assim, no cotidiano da vida, no exercício de reflexão, no aprendizado construído a partir das experiências e no domínio do conhecimento científico e da técnica, possibilita-se ao ser humano, ser autônomo, criativo, dinâmico e transformador de sua realidade.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O gerenciamento de resultados no espaço da escola

Os processos de gestão educacional se apresentam como desafios bastante concretos no que diz respeito aos aspectos de gerenciamento dos resultados.
Os resultados da escola por vezes, são subaproveitados na perspectiva da tomada de decisões estratégicas; as métricas, tidas como recurso de pouca valia prática, se resumem a um instrumental documental que serve a burocracia.
Nesse contexto, os gestores educacionais, via de regra, se posicionam de forma pouco assertiva frente aos desafios cotidianos. As decisões são tomadas, na maioria das vezes, por puro “feeling”. São pouco apoiadas em material que sustente um sistema decisório com vistas à eficiência da escola.
O que se pretende conquistar precisa ser estudado, planejado e executado de forma intencional, os resultados numa instituição de ensino não podem – de forma alguma – ser fruto de uma casualidade, de um acidente, ainda que sejam bons.
Na alça de mira do gestor escolar sempre deverá estar o monitoramento dos múltiplos processos da escola. Aspectos como evasão, absenteísmo, práticas pedagógicas, metodologias didáticas, fluxo financeiro, gestão de pessoas, patrimônio, organização curricular e mais um sem fim de ações, deverão ser acompanhadas de forma ostensiva para ter-se nas mãos um instrumento de navegação que além de dizer onde a instituição está, deve indicar também para onde ela irá e, fundamentalmente, qual será o caminho a seguir.
Para Kaplan e Norton (1997) aquilo que aqui chamamos de instrumentos de navegação está relacionado à questão da informação. Condição sine qua no do bom gerenciamento de processos organizacionais é a qualidade da informação que se dispõe para decidir. Dito de outra forma, a qualidade da informação nos quesitos precisão, clareza e objetividade é central para o sucesso da estratégia da instituição.
Ressalta-se ainda, a partir da perspectiva desses autores, que a escola deverá ressignificar o seu ambiente organizacional, estabelecendo conexões muito mais íntimas com a qualidade em todos os seus processos operacionais. Os clientes (alunos e famílias) deverão se entendidos não somente como aqueles a quem se destinam os serviços da escola, mas como importantes parceiros na busca da precisão da informação sobre a qualidade do serviço prestado; o mesmo vale para fornecedores, educadores, comunidade circunvizinha, todos – sem exceção – são pontos de coleta de dados da eficiência da escola.
Fatores como desempenho acadêmico dos alunos e o seu acesso aos segmentos pedagógicos seguintes, variação no número de alunos, rentabilidade e lucratividade financeira, também se mostram como balizas importantes para que as informações sobre o desempenho da escola sejam confiáveis o suficiente para sustentar ações de manutenção dos pontos fortes e inovação naquilo que precisa ser melhorado.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Qualidade na educação e rentabilidade financeira

Nos últimos anos de vivência profissional, a superação das fragilidades das instituições de ensino nas quais colaborei como profissional no que diz respeito aos aspectos da qualidade sempre foram um desafio que mobilizaram estudos, esforços e árduo trabalho das equipes as quais tive o privilégio de liderar. Tais fragilidades se mostram na necessidade de equacionar o sonho utópico de um modelo de educação capaz de transformar realidades sociais a partir da mudança na vida das pessoas educadas para a resolução autônoma e crítica dos problemas e, ao mesmo tempo, sustentar-se como negócio viável, como empresa.
Na vivência dessa aparente esquizofrenia conceitual, a atuação como gestor educacional está colocada no limiar entre qualidade de educação e as necessidades da manutenção financeira, além do posicionamento da instituição educacional no mercado frente à concorrência.
A questão problema que se mostra aqui é responder se os processos de gestão educacional são capazes de contribuir para a qualidade da educação e ainda oportunizar a rentabilidade financeira da instituição. Perguntamo-nos: é possível ao gestor educacional garantir qualidade nos processos pedagógicos da instituição de ensino num cenário de competitividade concorrencial mantendo sustentabilidade financeira? Existem ferramentas gerenciais capazes de dar visão sistêmica aos processos pedagógicos aliando qualidade educacional e viabilidade financeira?
Na construção desse trabalho algumas hipóteses se formam de imediato. A questão da incompatibilidade conceitual entre qualidade educacional e rentabilidade parece-nos pouco razoável na medida em que a boa qualidade de qualquer serviço é um dos geradores de abertura de novos contratos, por conseguinte, de ampliação de caixa.
Se é verdade que no cotidiano das instituições de ensino a preocupação exagerada com a questão financeira sufoca a prática pedagógica, também é verdade que muitas instituições de ensino encerraram as atividades por negligência nos aspectos administrativos-financeiros. Aqui reside a real necessidade de um equilíbrio entre essas dimensões tão centrais na vida das escolas.
Desejo falar mais sobre o tema apontando pistas para tentar responder a essas e outras questões.